Softlanding ou Hardlanding? A escolha é sua!
Num mundo cada vez mais interligado, as startups procuram constantemente novos caminhos para crescimento e expansão. A internacionalização, o processo de entrar e operar em mercados estrangeiros, apresenta oportunidades e desafios. Neste artigo de blog, vamos explorar as vantagens de seguir o caminho da “Softlanding” como contraponto à Hardlanding.
O termo “Softlanding” é usado no jargão económico quando os Bancos Centrais precisam de reduzir a taxa de inflação para cumprir as metas. Quer a inflação seja impulsionada pela procura ou pela oferta, os bancos centrais têm pouca escolha senão apertar a política monetária para reduzir a procura agregada e baixar a inflação. Apertar demasiado ou demasiado rapidamente pode precipitar uma aterragem brusca, que é sempre uma rota estreita.
No jargão das startups, “Softlanding” refere-se a uma entrada cuidadosamente planeada e gradual num mercado estrangeiro. Esta abordagem enfatiza tanto a validação de mercado (Produto-Mercado) como as diferenças culturais, construindo assim relações sólidas com os intervenientes locais.
Em vez de se precipitarem num novo mercado com preconceitos preconcebidos, as startups que adotam uma abordagem de aterragem suave dedicam tempo a compreender as nuances culturais, económicas e regulamentares únicas do mercado-alvo.
Algumas das características-chave desta abordagem incluem:
- Validação de Mercado: as startups realizam uma pesquisa de mercado aprofundada para compreender a segmentação de clientes, a concorrência local e os requisitos regulamentares. Esta perceção ajuda a adaptar produtos, serviços e estratégias ao novo mercado. Começar com uma oferta de produtos ou serviços limitados antes de expandir ou procurar um cliente para usar como estratégia de cobaia. Este crescimento controlado ajuda a gerir riscos e a adaptar-se a desafios imprevistos.
- Diferenças Culturais: ignorar a cultura local pode levar a mal-entendidos, ofensas e falência empresarial. Os empreendedores precisam de compreender a cultura local para moldar os seus produtos e serviços e ajustar as estratégias de marketing. Cada país tem as suas normas, costumes e valores, e é importante que as startups compreendam e respeitem estas diferenças culturais para terem sucesso.
- Grandes Parcerias: colaborar com parceiros locais, como distribuidores ou parceiros em joint ventures, pode proporcionar informações e recursos valiosos, facilitando a entrada no mercado estrangeiro.
Em contrapartida, se a startup não considerar estas características, irá falhar? Não necessariamente, mas certamente cometerá erros mais dispendiosos e gastará mais dinheiro. Portanto, as startups devem optar por uma abordagem de aterragem suave em vez de uma aterragem brusca. A chave está em compreender o mercado-alvo e as suas dinâmicas.
A expansão internacional é uma empreitada complexa que exige visão estratégica e adaptabilidade. Ter uma mentalidade centrada no cliente e estar disposto a aprender e adaptar-se serão as forças motrizes por trás de uma bem-sucedida jornada de internacionalização.
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