Portugal está se tornando o principal destino de um mercado TEST-BED para empresas de Saúde e Farmacêuticas
Portugal forjou um nome para si mesmo em termos de adoção precoce de novas tecnologias e ideias; tornando o país um destino privilegiado para os ensaios clínicos, bem como um mercado no qual as empresas farmacêuticas multinacionais podem experimentar novos tratamentos inovadores antes de lançá-los em todo o continente.
- Um dos primeiros países da Europa Ocidental a tornar as receitas eletrônicas obrigatórias em 2011;
- Segundo país do mundo depois do Canadá a introduzir um HTA (SiNATS);
- Portugal tornou-se um dos primeiros países do mundo a tratar a posse de pequenas quantidades de drogas como uma questão de saúde pública, em oposição a uma questão criminal.
Esta natureza criativa e inovadora se manifesta nas ciências da Saúde, onde Portugal é já a referência para a digitalização da saúde no sul da Europa, e tanto o pool de talentos quanto a infraestrutura se combinam para criar um cenário atraente para a experimentação de novas ideias em um ambiente controlado e bem preparado, que possui ferramentas adequadas e flexibilidade para encontrar soluções.
Tanto a indústria quanto o governo demonstram o potencial de Portugal para ser o laboratório da Europa, como explica Ana Teresa Lehman, antiga governante: “Somos um país pequeno, mas estamos altamente desenvolvidos e prontos para as novas tecnologias; de fato, somos um terreno fértil para experimentação e um banco de testes para a tecnologia de amanhã”. Nossa política crucial é priorizar a inovação através da experimentação que impulsionará o crescimento em toda a indústria”. Além disso, para a CEO da Novartis, “a Novartis tem o ecossistema certo em Portugal para experimentar novos modelos e abordagens”.
Francisco del Val, country manager da Sanofi, articula “em um país pequeno como Portugal, com apenas quatro centros de referência, e todos os pacientes concentrados em um só lugar, é o país perfeito para realizar ensaios clínicos”. Del Val contínua, “para realizar efetivamente testes; precisamos monitorar os resultados dos pacientes, precisamos de um forte registro de pacientes, evidências reais e um forte conjunto de dados; encontramos tudo isso em Portugal e, portanto, estabelecer estas iniciativas é mais simples em Portugal”.
Proveniente da Espanha e, portanto, bem qualificada para comparar as operações em toda a Península Ibérica, Alicia Folguera Lopez, da Alnylam, salienta que “Em Portugal, o sistema é incrivelmente centralizado, enquanto a Espanha é conhecida por seus processos descentralizados. Portugal é um país excitante para se desenvolver comercialmente, pois está bem organizado em centros de referência”.
A diretora da Janssen, Felipa Costa, justifica que “cada vez mais empresas começam a ver o valor de testar idéias novas e digitais devido ao risco mitigado associado ao nosso tamanho e experiência em campos complexos”. Filipe Paias, CEO da Baxter concorda: “Portugal é um país teste fantástico. A forma como superamos estes desafios podem ser a referência para países maiores. Podemos, portanto, testar e mitigar parte da solução em Portugal, um mercado menor, antes de escalar para mercados maiores”.
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